Hemorroidas: sintomas e prevenção
Os fatores de risco mais frequentes associados à doença hemorroidária estão relacionados com[2]:
• demasiada pressão nas veias hemorroidárias;
• obstipação;
• demasiado esforço durante a defecação intestinal;
• excesso de peso;
• ingestão excessiva de alimentos picantes e de álcool;
• alterações hormonais (gravidez e parto);
• envelhecimento;
• hereditariedade.
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30 Abril, 2021
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As hemorroidas podem ser do tipo[1]:
Desenvolvem-se no interior do ânus, com perdas de sangue e sem sintomas de dor associada.
Desenvolvidas externamente, ao redor do ânus, com raras perdas de sangue, mas com sintomas de dor associada.
Possuem características e sintomatologia associadas às hemorroidas internas e externas.
A sintomatologia associada à doença hemorroidária varia de acordo com o grau de hemorroidas que o doente apresentar.
Os sintomas mais comuns desta condição são[3]:
• desconforto na região anal;
• prurido (comichão);
• dor ao defecar;
• sangue vermelho vivo nas fezes ou no papel higiénico ao limpar;
• exteriorização (prolapso) das veias hemorroidárias.
Dor e desconforto anal Prolapso das veias
Prurido (comichão) e irritação anal
Hemorragias na DEFECAção
De modo a promover a boa saúde do intestino e das veias hemorroidárias, é importante não conter a vontade de defecar para que a matéria fecal não endureça, evitando assim fazer demasiado esforço na defecação.
Evitar permanecer demasiado tempo na posição sentada vai ajudar a estimular a circulação sanguínea, pelo que constitui, de igual modo, uma boa prática de prevenção de doença hemorroidária. Alterações de hábitos e de estilo de vida podem fazer toda a diferença na prevenção da doença hemorroidária[3].
Os venoativos orais desempenham um papel fundamental na prevenção de recorrências, para além de contribuírem para diminuir a inflamação, bem como os sintomas de prurido, de desconforto e de dor persistente. Reduzem ainda o risco de hemorragia e aumentam a tonicidade das veias[6].
Em paralelo, é ainda importante a inclusão de alimentos ricos em fibras na dieta alimentar diária, a ingestão de água[4] e a prática regular de exercício físico[5].
FONTES
1 – Kaidar-Person, O., Person, B., Wexner, S. D. (2007, jan, 01) APA citation. Hemorrhoidal Disease: A Comprehensive Review. Retrieved from www.journalacs.org/article/S1072-7515(06)01365-2/fulltext
2 – Salgueiro, P., Caetano A.C., Oliveira, A.M., Rosa, B., Mascarenhas-Saraiva, M., Ministro, P., Amaro, P., Godinho, R., Coelho, R., Gaio, R., Fernandes, S., Fernandes, V., Castro-Poças, F. (2020) APA citation. Portuguese Society of Gastroenterology Consensus on the Diagnosis and Management of Hemorrhoidal Disease Retrieved from www.karger.com/Article/Abstract/502260
3 – Sun, Z., Migaly, J. (2016, mar, 29) APA citation. Review of Hemorrhoid Disease: Presentation and Management. Retrieved from www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4755769
4 – National Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases (2016, oct) APA citation. Eating, Diet, & Nutrition for Hemorrhoids. What should I eat if I have hemorrhoids? Retrieved from www.niddk.nih.gov/health-information/digestive-diseases/hemorrhoids/eating-diet-nutrition
5 – Lohsiriwat, V. (2015, aug, 21) APA citation. Treatment of hemorrhoids: A coloproctologist’s view. Retrieved from www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4541377
6 – Zagriadskii et al. Advances in Therapy. 2018; Volume 35: 1979-1992.